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segunda-feira, 16 de maio de 2011

Cardiomiopatia Hipertrófica


            Cardiomiopatia Hipertrófica é doença genética cardiovascular mais comum na população com prevalência de 0,2 % (1:500), também, é a causa mais comum de morte súbita em atletas jovens. É uma patologia autossomica dominante com grande correlação entre parentes de primeiro grau. Os achados microscópicos mais comuns são desarranjo das células musculares com fibrose intersticial.
            Os achados eletrocardiográficos mais comuns (ocorrem em aproximadamente 90% dos pacientes) são:
  • 1.     desvio do eixo para esquerda,
  • 2.     difusa, simétrica e marcada inversão de ondas T,
  • 3.     achatamento, depressão do segmento ST ou ambos,
  • 4.     Aumento de voltagem de R ou S nas derivações precordiais,
  • 5.     Onda Q profunda.

            Ocorre apresentação heterogênea da doença e a história natural  na qual o diagnóstico mais consistente ocorre com o ecocardiograma, geralmente, constatando hipertrofia assimétrica associada com não dilatação do ventrículo esquerdo. RNM e estudo gênico podem ser importantes para confirmação da patologia, principalmente, em casos limítrofes.
            Uma vez diagnosticada a Miocardiopatia Hipertrófica o atleta deve ser excluído das atividades físicas competitivas.

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